quarta-feira, 5 de junho de 2013

        Aborto na adolescência

  O número de curetagens decorrentes de abortos mal feitos em adolescentes aumentam na mesma proporção em que aumentam os casos de gravidez na adolescência .
O número de adolescentes que passa pelo serviço do SUS para corrigir as seqüelas do aborto mal feito está crescendo a cada ano. Aproximadamente 10 milhões de mulheres estão expostas a gravidez indesejada, seja por um uso inadequado de métodos anticoncepcionais ou mesmo por falta de conhecimento e / ou acesso aos mesmos . Estima-se que ocorra no país de 1 a 1,2 milhão de abortamentos ao ano , que constituem a 5º causa de internação na rede do SUS e são  responsáveis por 9% das mortes maternas e 25% das esterilidades por causa tubária.
O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo que pode ser um medicamento abortivo ou chás , ou por um profissional.
Tipos de abortos utilizando processos químicos e físicos:Drogas e Plantas, Citotec,Micricesária ou Histerotomia, Dilatação e Corte, Sucção, Curetagem, Miniaborto, Aborto na Zona Cinzenta e Amniocentese (envenenamento por sal).

   No país onde o aborto é permitido mesmo as jovens absolutamente convictas de que esse é o único caminho , entram em estado de depressão depois que o fizeram . Ficam ressentidas de ter perdido o bebê , se sentem culpadas ou fantasiam sobre como teria sido se não               interrompessem a gravidez.

Fonte:http://vidasexual.tripod.com

Postado por: Selma Luciano


terça-feira, 4 de junho de 2013


E os problemas continuam?

Saúde lamentável!

SALVADOR
04 de junho de 2013, 06:51

Médicos municipais começam greve nesta terça-feira

Os médicos ligados à Prefeitura de Salvador decidiram suspender as atividades por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (4). Após assembleia da categoria realizada no último dia 28 ficou decidido que todas as unidades do município estarão fechadas, inclusive os Postos de Saúde da Família (PSF) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) tem recebido denúncias frequentes com relação ao descaso e os médicos afirmam que essa situação pode levar a demissão coletiva. Segundo Francisco Magalhães, presidente do Sindimed, a decisão de entrar em greve foi confirmada nesta segunda-feira (3). "Tivemos uma reunião hoje e não apresentaram nada, disseram que vão apresentar uma proposta com índice de aumento para todo funcionalismo do município. Em relação aos médicos não tiveram nenhum tipo de acerto", diz. A categoria questiona baixos salários, atrasos nos pagamentos, além da insegurança e falta de infraestrutura nos postos de saúde. Recentemente os plantonistas que trabalham na UPA Subúrbio (Lad. Terezinha) foram surpreendidos com a redução dos salários. A instituição que terceiriza a UPA (Iest – Faculdade Dom Pedro) alega que não tem como arcar com as remunerações.


Reportagem do Jornal Politica livre.

Postado por Liliana Borges

domingo, 2 de junho de 2013


                Violência Doméstica: Contra a mulher
Diariamente, mais de duas mil mulheres registram queixa no Brasil contra a violência de seus maridos, namorados e companheiros. Em mais da metade dos casos, elas sofrem tentativa de homicídio. Só no primeiro semestre de 2012, o Disque Denúncia do Governo Federal prestou quase 390 mil atendimentos, quase 100 mil a mais do que no ano anterior.


Esse número pode ser bem maior, já que muitas vítimas não denunciam os agressores. As causas dos espancamentos são variadas e muitas vezes fúteis, mas predomina o ciúme e a não aceitação do fim do relacionamento.
       


Fonte: g1.globo/jornalhoje

Postado por: Selma Luciano

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

(Vídeo)



A violência é, antes de tudo, uma violação dos direitos humanos fundamentais; manifesta-se sob diversas formas, nos mais diferentes espaços e em todas as classes sociais, afetando a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Os maus-tratos, abuso ou violência doméstica, que se configuram como campo de atuação dos pediatras, são mais visíveis nas camadas populares empobrecidas que, utilizando os serviços públicos de saúde como ambulatórios e serviços de emergência, de assistência social e outros, conferem maior visibilidade a esses eventos. Nas classes economicamente favorecidas, o sigilo que envolve as agressões é garantido em consultas particulares, seja com médicos, psicólogos e outros profissionais em serviços privados.

Os maus-tratos sofridos na infância e adolescência, fases da vida de maior vulnerabilidade, por serem praticados, em sua maioria, no âmbito intrafamiliar, são encobertos por um complô de silêncio, justificado, muitas vezes, pelas alegadas inviolabilidade do lar e não invasão da sua privacidade. Esses argumentos dificultam a atuação preventiva e o adequado encaminhamento das vítimas, podendo se perpetuar por meses e anos. Cabe ao pediatra, médico encarregado pelo acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente, incorporar em sua anamnese, exame físico e, fundamentalmente, na escuta empática da família e do seu paciente – crianças e adolescentes, elementos que possam subsidiá-lo para afastar ou suspeitar e/ou confirmar um caso de violência.



No Brasil, crianças e adolescentes são protegidos por várias normativas jurídicas e institucionais que garantem, ao menos na letra da lei, seus direitos humanos fundamentais.

As principais causas que levam meninos e meninas para fazer das ruas o seu espaço de sobrevivência são a miséria e a violência doméstica a que estão submetidos. Tanto a falta de condições familiares para a subsistência quanto os maus-tratos sofridos fazem com que eles saiam de casa, acreditando encontrar nas ruas as condições mínimas de uma vida menos violenta e mais feliz. Viver longe das agressões e das dificuldades cotidianas de suas casas é o objetivo da imensa maioria que se encontra nas ruas das cidades do País. É importante ressaltar, porém, que não se pode, nem se deve, culpar a família por essa situação, pois elas próprias, muitas vezes, são vítimas das dificuldades – estruturais, culturais, individuais, que necessitam de apoio tanto quanto os seus filhos. As redes de apoio, os serviços de saúde e assistência social, a justiça, os conselhos tutelares e demais equipamentos sociais disponíveis devem ser acionados para apoiar e acompanhar as famílias em situação de risco social e de violência.

Para se promover a redução do número de ocorrências de maus-tratos contra a população infanto-juvenil, iniciativas de sensibilização e capacitação dos profissionais, especialmente os pediatras, são propostas que visam a subsidiá-los para o diagnóstico precoce, o atendimento e encaminhamento adequados.



Postado por: Larissa Guirra

sábado, 1 de junho de 2013

Água e cidadania: uma visão de futuro




João de Deus Souto Filho

Sem água de boa qualidade não existe futuro para os núcleos sociais, sejam eles rurais ou urbanos. Como a água é um elemento fundamental para a vida, não é possível argumentar sobre qualidade de vida quando os recursos hídricos estão comprometidos. Se quisermos projetar um futuro melhor para as próximas gerações, precisamos necessariamente priorizar o tema “água” — no contexto social, econômico ou político.

Pensar de forma diferente é o mesmo que iniciar a construção de um edifício pelo telhado, esquecendo-se dos alicerces. Se formos buscar na história argumentos que justifiquem tal assertiva, vamos encontrar inúmeros registros que demonstram a relação íntima que existe entre o desenvolvimento das civilizações e a disponibilidade de água potável — particularmente, com relação aos rios, principais fontes de água apropriada para o consumo humano. A título de ilustração, repetimos aqui o fragmento de um artigo, elaborado por nós, publicado na mídia local, que trata da relação entre os rios e as cidades.

Nele, afirmamos que “Eles (os rios) são as fontes milagrosas que viabilizam o desenvolvimento da quase totalidade dos núcleos sociais por nós conhecidos. Paris, a mais charmosa metrópole européia, nasceu e se desenvolveu às margens do Sena. Londres, o coração da nobreza inglesa, é uma cidade alimentada pelo Rio Tâmisa. Roma, centro político e cultural da Itália, tem a sua história ligada ao Rio Tibre. Nova Déli, capital da Índia milenar, ergueu-se às margens do sagrado Rio Ganges. São Paulo, a maior metrópole da América Latina, nasceu às margens do Rio Tietê. Recife, a nossa Veneza dos trópicos, tem a cara e o cheiro dos irmãos de água, Capibaribe e Beberibe. E Natal, a nossa vila mais sagrada, germinou nas margens do Potengi”.

Daí, depreende-se que, sendo a água um elemento essencial para a manutenção da qualidade de vida, seja numa pequena comunidade ou numa megalópole, e considerando-se que o ser humano é o principal responsável pela degradação dos recursos hídricos do planeta, existe uma forte relação entre os temas “água” e “cidadania”. Saber cuidar da nossa água é uma atitude cidadã. Se pretendemos refletir sobre o futuro da Região Metropolitana de Natal, se temos a intenção de elaborar um projeto de “cidade saudável”, é fundamental que saibamos construir juntos uma consciência de valorização deste bem tão precioso: a “água nossa de cada dia”.

Nossos recursos hídricos

Quais são esses mananciais de água, no âmbito de nossa cidade? De que recursos hídricos estamos falando? Existem dois tipos de mananciais que precisam ser considerados: as águas superficiais (lagoas e rios) e as subterrâneas (lençóis d’água). No caso das águas superficiais, necessitam de atenção especial as lagoas do Jiqui (situada na zona sul de Natal) e de Extremoz (zona norte), assim como precisam de cuidados extremos de preservação os rios Potengi, Pitimbu e Jundiaí. Quanto às águas subterrâneas, estamos nos referindo ao Sistema Aqüífero Dunas-Barreiras, responsável por aproximadamente 70% do abastecimento de água da população natalense. Todos esses mananciais estão sofrendo atualmente algum tipo de agressão. Os principais agentes de contaminação são os esgotos domésticos e industriais, despejados em nossos rios e lagoas ou que se infiltram no solo.

Os principais focos de contaminação

Os trabalhos realizados pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) já permitiram identificar os principais focos de contaminação de nossos mananciais de águas superficiais e subterrâneas. São eles:

1. As fossas e sumidouros (conseqüências da falta de saneamento básico em toda a cidade).
2. Lagoas de infiltração (decorrentes das ligações clandestinas de esgoto na rede de águas pluviais).
3. Antigos cacimbões transformados em fossas (contaminam diretamente os lençóis de água subterrânea).
4. Poços mal construídos (elaborados sem critérios técnicos adequados).
5. Lixões (construídos sobre as dunas, que são terrenos muito permeáveis).
6. Esgotos industriais (transferidos para lagoas de infiltração ou despejados diretamente nos rios Potengi, Jiqui e Jundiaí).
7. Postos de gasolina (vazamentos de combustível dos tanques enterrados no terreno e não-tratamento das águas servidas).
8. Criações de animais (bovinos, suínos e aves) nas margens dos rios e lagoas.

Consciência de valorização das águas

Essas agressões ambientais só vão parar se nós, cidadãos, envolvermos-nos diretamente com o problema. Precisamos nos organizar nas escolas, universidades, condomínios, associações de bairro e locais de trabalho, em todos os recantos da cidade, para formarmos uma rede de conscientização e valorização da água. Não podemos mais ficar aguardando, de braços cruzados, a boa vontade dos órgãos governamentais. Precisamos fazer as coisas acontecerem por meio do exercício do nosso sagrado direito de exigir. Esse é o caminho mais curto e objetivo. De outra forma, estaremos assistindo, passivos, à morte anunciada de nossos rios e lagoas, bem como à destruição de nossos lençóis de água subterrânea.

Movimento Pró-Pitimbu

Existe, na cidade, um grupo de pessoas que está dando um belo exemplo de ação de cidadania. São os membros do Movimento Pró-Pitimbu, que estão trabalhando ativamente para salvar um dos rios mais importantes da região metropolitana de Natal, o pequeno Pitimbu. Esse movimento reúne profissionais de diferentes especializações, professores, representantes de associações de bairro, entre outros, que zelam pela saúde desse importante curso d’água, responsável pelo abastecimento da Lagoa do Jiqui. Trata-se de voluntários, que dedicam uma parte de seu precioso tempo em defesa de uma causa nobilíssima, qual seja a de preservar a qualidade de vida na cidade de Natal através da conservação de nossos mananciais de águas superficiais. Por que não ampliar essa idéia? Por que a maior parte da população fica de braços cruzados, no conforto de seus lares, assistindo passivamente à destruição dos recursos hídricos? Talvez seja por falta de informações sobre o tema. Se esse for o caso, precisamos pensar em maneiras de trazer para o cotidiano do cidadão natalense o tema “água”. Só assim poderemos ampliar iniciativas como as do Movimento Pró-Pitimbu, que já começa a coletar seus frutos.

Construindo um futuro melhor

Para mudar esse estado de coisas, precisamos desencadear ações articuladas e permanentes que obriguem os órgãos responsáveis pela manutenção e gerenciamento de nossos mananciais de água a exercerem devidamente seus papéis.

Conclusão:
O texto mostra a maneira pela qual os nossos recursos hídricos vem sendo tratado (ou seja mal tratados) com descaso pela população.Enquanto nós cidadãos não refletimos sobre essa agressões ambientais, envolvendo-se diretamente com o problema onde escolas,universidades,condomínio,associações de bairro e locais de trabalho em todos os cantos da cidade para formamos uma conscientização e valorização da água. Não podemos mais ficar aguardando de braços cruzados  a boa vontade dos orgãos públicos. Precisamos fazer as coisas aconterem por meio do exercício do nosso sagrado direito de exigir.este é o caminho mais curto e objetivo, não podemos ficar assistindo passivamente a morte anunciada de nossos rios e lagoas.

Postado por: Selma Luciano