segunda-feira, 27 de maio de 2013

SOMOS “CIDADÃOS DE PAPEL”?

Podemos definir cidadão como um indivíduo que conhece e entende os seus deveres e direitos na sociedade, sabendo reivindicá-los quando necessário, exercendo a cidadania de forma ética, solidária e responsável. Então, por que a expressão “cidadão de papel”? Justamente porque presenciamos, constantemente, o desconhecimento por parte das pessoas de seus direitos ou o não respeito a eles e às leis instituídas em nosso país que, muitas vezes, não saem do papel. Assim, com base nas ideias de Gilberto Dimenstein, autor do livro "O Cidadão de Papel - a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil" (1993), a expressão "cidadão de papel" se refere a “um cidadão com direitos adquiridos, mas não usufruídos e isso acontece na grande maioria, por falta de informação. O Estado fornece condições para que sejam conhecidos e proporcionados aos cidadãos, apenas os "benefícios" que a ele, Estado, sejam convenientes e interessantes. Dessa forma, para ele, pouco importa que o cidadão tenha conhecimento dos direitos que possui, pois, assim, não há reivindicações e muito menos lutas pela aquisição desses direitos, por parte dos cidadãos”. Nesse sentido, pretendemos com esta proposta, abrir espaço no contexto escolar para a reflexão e problema de nosso papel de cidadão no dia a dia: Somos ou não "cidadãos de papel"?








Postado por: Madalena Trindade.

Solidariedade e Convivência Social




Há uma necessidade vital do ser humano em agregar-se e solidarizar, em trocar experiências e conhecimentos. Há uma dimensão em nós que pede os eventos  rituais de solidariedade entre as pessoas. Nós não nascemos para o isolamento, pois somos mais cooperativos do que individualistas.

Desde então 2 princípios passaram a regar  nossas ações : O principio matriarcal e o patriarcal – é o principio das organizações de seguir ordem, obediência, tarefa, planejamento, execução, e do principal que é a solidariedade. E um 3º movimento é o principio do encontro, da criatividade e do relacionamento criativo para unir os dois modelo onde um não é superior ou inferior ao outro.


Vivemos em uma sociedade cujo trabalho é cada vez mais respectivo e monótono. Com relação a condição humana, que vive hoje uma alienação existencial por ter se afastado demasiadamente da natureza  humana.
Partindo desse referencial temos um home partido, com dependências emocionais artificialmente estabelecido.


O ser humano precisa de uma porção de sonho para viver, precisa redescobrir sua capacidade imaginativa e potencial, precisa incluir mais leveza e menos rigor nas suas ações. Parece-nos necessário  refletir a nova civilização. Diante disso hoje temos uma humanidade doentia, egoísta, secundante   Estamos no linear de uma nova era e nesse nosso paradigma o amor e a individualidade  são os principais pontos de busca do ser humano desse novo período de história onde há uma comunhão entre ciência e religião, emoção e razão.



Postado por: LARISSA GUIRRA                                                                                                               


Cidadania e Vida nas Sociedades







Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive.

O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”.
 A cidadania esteve e está em permanente em construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições.

Neste contexto, a lei torna-se o último recurso da cidadania, aquela cidadania desejada, praticada no cotidiano, não é difícil encontrar nas manchetes e notícias dos jornais diários brasileiros práticas que contradizem as leis e subvertem o estado do direito, não apenas contra negros e mulheres, mas também contra trabalhadores assalariados, agricultores sem-terra, indígenas, deficientes físicos, deficientes mentais, homossexuais, crianças, adolescentes, idosos, aposentados, etc. Um caso prático para ilustrar esta realidade cotidiana é a superlotação dos presídios e casas de custódia; a rigor, os direitos humanos contemplam também os infratores, uma vez que, conforme mencionamos, “toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.


Embora existam leis que visam reparar injustiças, existe também uma longa história de lutas cotidianas para conquistar estes direitos: o direito à liberdade de expressão, o direito de organizar e participar de associações comunitárias, sindicatos trabalhistas e partidos políticos, o direito a um salário justo, a uma renda mínima e a condições para sobreviver, o direito a um pedaço de terra para plantar e colher, o direito de votar e ser votado , talvez o mais elementar da democracia moderna, negado a sociedade, na  longa história da cidadania brasileira. É esta luta cotidiana por direitos elementares que define a cidadania brasileira e não os apelos ao pertencimento, ao nacionalismo, a democracia e ao patriotismo do cidadão-comum.

 Obrigada.


Postado pela Equipe!