Podemos definir cidadão como um indivíduo que conhece e entende os seus deveres e direitos na sociedade, sabendo reivindicá-los quando necessário, exercendo a cidadania de forma ética, solidária e responsável. Então, por que a expressão “cidadão de papel”? Justamente porque presenciamos, constantemente, o desconhecimento por parte das pessoas de seus direitos ou o não respeito a eles e às leis instituídas em nosso país que, muitas vezes, não saem do papel. Assim, com base nas ideias de Gilberto Dimenstein, autor do livro "O Cidadão de Papel - a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil" (1993), a expressão "cidadão de papel" se refere a “um cidadão com direitos adquiridos, mas não usufruídos e isso acontece na grande maioria, por falta de informação. O Estado fornece condições para que sejam conhecidos e proporcionados aos cidadãos, apenas os "benefícios" que a ele, Estado, sejam convenientes e interessantes. Dessa forma, para ele, pouco importa que o cidadão tenha conhecimento dos direitos que possui, pois, assim, não há reivindicações e muito menos lutas pela aquisição desses direitos, por parte dos cidadãos”. Nesse sentido, pretendemos com esta proposta, abrir espaço no contexto escolar para a reflexão e problema de nosso papel de cidadão no dia a dia: Somos ou não "cidadãos de papel"?
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Solidariedade e
Convivência Social
Há uma necessidade vital do ser humano em agregar-se e solidarizar,
em trocar experiências e conhecimentos. Há uma dimensão em nós que pede os
eventos rituais de solidariedade entre
as pessoas. Nós não nascemos para o isolamento, pois somos mais cooperativos do
que individualistas.
Desde então 2 princípios passaram a regar nossas ações : O principio matriarcal e o
patriarcal – é o principio das organizações de seguir ordem, obediência, tarefa,
planejamento, execução, e do principal que é a solidariedade. E um 3º movimento
é o principio do encontro, da criatividade e do relacionamento criativo para
unir os dois modelo onde um não é superior ou inferior ao outro.
Vivemos em uma sociedade cujo trabalho é cada vez mais
respectivo e monótono. Com relação a condição humana, que vive hoje uma
alienação existencial por ter se afastado demasiadamente da natureza humana.
Partindo desse referencial temos um home partido, com
dependências emocionais artificialmente estabelecido.
O ser humano precisa de uma porção de sonho para viver,
precisa redescobrir sua capacidade imaginativa e potencial, precisa incluir
mais leveza e menos rigor nas suas ações. Parece-nos necessário refletir a nova civilização. Diante disso
hoje temos uma humanidade doentia, egoísta, secundante Estamos no linear de uma nova era e nesse
nosso paradigma o amor e a individualidade
são os principais pontos de busca do ser humano desse novo período de
história onde há uma comunhão entre ciência e religião, emoção e razão.
Postado por: LARISSA GUIRRA
Cidadania e Vida nas Sociedades
Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive.
O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”.
A cidadania esteve e está em permanente em construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições.
Neste contexto, a lei torna-se o último recurso da cidadania, aquela cidadania desejada, praticada no cotidiano, não é difícil encontrar nas manchetes e notícias dos jornais diários brasileiros práticas que contradizem as leis e subvertem o estado do direito, não apenas contra negros e mulheres, mas também contra trabalhadores assalariados, agricultores sem-terra, indígenas, deficientes físicos, deficientes mentais, homossexuais, crianças, adolescentes, idosos, aposentados, etc. Um caso prático para ilustrar esta realidade cotidiana é a superlotação dos presídios e casas de custódia; a rigor, os direitos humanos contemplam também os infratores, uma vez que, conforme mencionamos, “toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.
Embora existam leis que visam reparar injustiças, existe também uma longa história de lutas cotidianas para conquistar estes direitos: o direito à liberdade de expressão, o direito de organizar e participar de associações comunitárias, sindicatos trabalhistas e partidos políticos, o direito a um salário justo, a uma renda mínima e a condições para sobreviver, o direito a um pedaço de terra para plantar e colher, o direito de votar e ser votado , talvez o mais elementar da democracia moderna, negado a sociedade, na longa história da cidadania brasileira. É esta luta cotidiana por direitos elementares que define a cidadania brasileira e não os apelos ao pertencimento, ao nacionalismo, a democracia e ao patriotismo do cidadão-comum.
Obrigada.
Postado pela Equipe!
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